sexta-feira, 5 de junho de 2009

Saindo da sala de aula...

Ao ler a notícia abaixo pude abordar alguns pontos aprendidos em sala de aula, o primeiro é a internacionalização, a joint-venture, depois a tomada de decisão e ainda um pouco de estrutura organizacional. Achei interessante fazer esta leitura e perceber na prática assuntos aprendidos em sala de aula. Entender toda a complexidade de um negócio, saber que por trás de uma grande ou pequena empresa, existem tantos pensamentos, planejamentos, controles, organizações, direções e preocupações que devem ser superadas no final de cada mês, perceber que essas matérias não ficam apenas na teoria da sala de aula. Perceber na prática a teoria aprendida no curso é um maior aprendizado e superação.

"Odontoprev dá primeiro passo para internacionalização
Empresa de planos odontológicos forma joint-venture com grupo mexicano Iké
Portal EXAME -
A Odontoprev fechou um acordo com o grupo Iké, líder em serviços para seguradoras no México, que possui operações também na Argentina, Venezuela, Colômbia e Brasil. A parceria marca o início da maior operadora de planos odontológicos da América Latina no mercado internacional.
Para a formação da parceria, o conselho de administração da Odontoprev aprovou remessa de recursos de até 1 milhão de dólares, nos próximos doze meses, para apoio à constituição da operação.

A Odontoprev deterá de 40% do capital social da joint-venture, com garantia de direitos especiais de veto e participação compartilhada na gestão, através da indicação de membros do conselho de administração e diretoria.
Para José Canasi, Presidente da Iké, a parceria atenderá uma necessidade muito clara no mercado mexicano, contribuindo para a melhoria da saúde bucal da população. “Estamos certos de haver criado a sinergia ideal de negócios que nos permitirá oferecer o melhor serviço aos mais de 15 milhões de clientes Iké no México”, disse ele em comunicado.
Às 10h37, as ações ordinárias da Odontoprev (ODPV3, com direito a voto) subiam 2,03%, negociadas a 29,60 reais. No mesmo instante o Ibovespa registrava alta de 1,49%, aos 52 563 pontos."

Preservar a Amazônia

“A MP (medida provisória) 458 aprovada pelo Senado nesta quarta-feira, dia 03 de Junho de 2009, permite a legalização de 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União na Amazônia, áreas invadidas por posseiros na Amazônia Legal, para doação ou venda sem licitação, até o limite de 1.500 hectares.

Empresas que ocuparam terras públicas até 2004 também terão direito às propriedades. Os donos das terras poderão revendê-las três anos após a concessão dos títulos, no caso de imóveis médios e grandes. Os pequenos poderão ser vendidos após dez anos.”

Após ler está notícia no site UOL entrei em estado de choque e não conseguia entender como o nosso governo pode colocar a venda um dos bens mais preciosos do mundo. Fui pesquisar a respeito e descobri que a intenção não é das piores, uma vez que o governo partiu da idéia de doar para ajudar a proteger a terra. Existe uma corrente que diz que a partir do momento que o local tem dono, ninguém toca, para de ser uma “terra de ninguém”. O que, em minha opinião, é um absurdo, pois a Amazônia tem dono, ou pelo menos deveria, o Brasil. Com essa nova medida provisória pretendem diminuir o desmatamento que vem ocorrendo com maior freqüência nos últimos anos. Porém, mais uma vez demonstrando a falta de ética e de responsabilidade sócio-ambiental dos nossos governantes, que estamos acostumados a ver diariamente, colocaram a venda o nosso bem. Esqueceram de tomar conta, cuidar e mostrar quem é o dono. Preferiram desistir desta maravilha, vendendo ou doando, ao invés de lutar e se preocupar com a preservação da Amazônia.

Aprendemos em sala de aula sobre responsabilidade sócio-ambiental e que o Conceito do Desenvolvimento Sustentável “é o modelo de desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades”. Acredito que o governo poderia começar a praticá-lo e preservar a nossa natureza ao invés de fazer doações.

Responsabilidade Social Corporativa


O vídeo trata, de modo simples e didático, do sistema de produção e consumo (desde a extração de matérias primas até o descarte) associado ao almejado estilo de vida ocidental – um dos maiores desafios da sustentabilidade.

Nos últimos anos, a preocupação pela ética e pela responsabilidade social provocou grandes transformações na rotina das empresas. Hoje, responsabilidade social é a extensão do papel empresarial, quase tão importante quanto seus objetivos econômicos. Nesse novo cenário corporativo, é compromisso das organizações desenvolver e implementar metas e políticas ambientais capazes de minimizar o impacto na natureza das atividades realizadas. A responsabilidade social corporativa diz respeito a maneira ética de condução dos negócios da empresa e aos valores da empresa para com a sociedade. Isto é, uma empresa é socialmente responsável quando consegue gerar valor para todos os públicos  com os quais ela se relaciona. Por outro lado, ao incorporarem a responsabilidade social, além de proporcionar benefícios para a sociedade, as empresas também contribuem para a melhoria de sua imagem pois seus consumidores estão cada vez mais conscientes e procuram por produtos e serviços politicamente corretos. Atualmente existe a necessidade por parte da gestão empresarial em criar relacionamentos baseados nesse contexto ético para gerar um diferencial indispensável para as empresas em meio ao um mercado tão competitivo quanto aos dos dias de hoje. Para que isso seja possível é necessário que as empresas possuam políticas cuidadosamente formuladas e devidamente implementadas.


Marcela Marques

    quinta-feira, 4 de junho de 2009

    Responsabilidade Corporativa

    Em relação ao que aprendemos sobre as responsabilidades corporativas, que são: responsabilidade Econômica, que esta relacionada com a rentabilidade da corporação; a responsabilidade Legal, que é relacionada com as leis que devem ser cumpridas; responsabilidade Ética, sobre fazer o que o estado julga correto e por fim, a responsabilidade Discricionária, fazer mais do que é esperado.

     Segue um artigo que deixa claro a falta de responsabilidade Legal. As conseqüências do caso de sonegação de impostos da loja Daslu.

    A sonegação de impostos resultante das importações ilegais praticadas pela boutique Daslu pode chegar a R$ 1 bilhão entre tributos federais e estaduais. O montante, no entanto, pode ser maior, se considerada as importações irregulares que não foram identificadas, segundo afirmou hoje o procurador da República Matheus Baraldi Magnani.

    De acordo com ele, a organização criminosa comandada por Eliana Tranchesi e seu irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque substituía as notas fiscais dos produtos que importava por notas frias, de valor mais baixo, a fim de não pagar os tributos devidos como ICMS, Imposto de Importação e, em alguns casos, IPI.

    Pelos crimes de formação de quadrilha, os dois irmãos foram condenados a três anos de prisão. Pela importação ilegal, a sentença foi de 55,5 anos para cada. Já por falsidade ideológica, foram determinados mais 36 anos de detenção.

    Além dos dois, também está preso o empresário Celso de Lima, da importadora Multimport. Pelos mesmos crimes, ele foi condenado a 53 anos.

    Também condenados, os empresários André de Moura Beukers (importadora Kinsberg), Christian Polo (importadora By Brasil) e Rodrigo Nardy Figueiredo (importadora Todos os Santos) ainda não foram localizados pela Polícia Federal. As penas determinadas aos três foram de 25 anos, 14 anos e 11,5 anos, respectivamente. Já Roberto Fakhouri Júnior, também da importadora Todos os Santos, está fora do país. Ele pegou 11,5 anos de prisão.

    Apesar de responder desde 2005 por importação fraudulenta, a Daslu continuou cometendo os crimes. Segundo o procurador Magnani, a empresa vinha recebendo as importações pelo Porto de Itajaí, em Santa Catarina. A insistência na prática dos delitos foi um dos motivos que impossibilitou os donos da boutique de responderem em liberdade. A outra foi o fato de a Justiça ter acatado a acusação de formação de grupo criminoso.

    Alegando descabimento do segundo argumento, os advogados dos irmãos entraram com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal (TRF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), porém não lograram êxito. O procurador lembrou, no entanto, que a negativa da Justiça se deu por discordância com a tese do descabimento, interpretação que pode mudar mediante análise mais profunda do processo.

    Apesar de ter pego mais de 90 anos de prisão, Eliana Tranchesi e seu irmão só poderão cumprir 30 anos, prazo máximo estabelecido na legislação brasileira. Mesmo assim, o procurador comemorou a prisão, citando um novo momento da Justiça brasileira, que também pune os mais abastados. "O Judiciário atinge, sim, os fidalgos", disse ele.

    Na decisão de mandar prender os acusados, segundo o procurador, a juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara Criminal de Guarulhos, também fez menção à situação financeira dos envolvidos. "Eles não precisavam disso", teria dito a juíza.

    Questionado sobre a situação da boutique, Magnani afirmou que a empresa não é atingida pelas condenações e que poderá continuar funcionando normalmente "desde que dentro da lei".

    Sustentabilidade

    Um dos assuntos abordados em sala de aula foi Sustentabilidade, em relação a isso acho de grande interesse postar informações sobre o trabalho sustentável que a empresa Natura pratica, pois por meio dele vimos na pratica como é fácil e favorável para o meio ambiente esse tipo de trabalho e quais os motivos que possuímos para nos preocuparmos com o planeta em que habitamos.

    Essas informações esta no site da empresa Natura, assim como outras informações sobre todos os trabalhos que a empresa realiza com o intuito de fazer melhorias para nós e o meio ambiente. Portanto, quem tiver interesse acesse o site e veja mais a fundo sobre tudo que a Natura realiza.

    Segue informações:

     Cerca de 30% de todo o lixo que produzimos é composto por materiais recicláveis, como papel, embalagens, vidro, plástico e latas de alumínio? Separar esses itens do nosso lixo comum é algo que não exige muito tempo nem habilidade, mas traz inúmeras vantagens para o meio ambiente, a economia e a sociedade no geral. E pode viabilizar um futuro mais saudável às futuras gerações.

    O processo de reciclagem ajuda a reduzir a poluição ambiental e o volume do lixo que vai para os aterros sanitários, diminuindo, inclusive, o custo de coleta pública. Com o dinheiro economizado pelo governo, sobra mais verba para outros investimentos importantes, como saúde e educação.

    Além disso, a reciclagem possibilita que materiais, antes considerados “vilões da natureza”, como o plástico, por exemplo, que demora mais de 100 anos para se decompor no meio ambiente, ganhem uma segunda vida quando convertidos em novos produtos. É o caso da garrafa PET que, ao ser transformada em fibras, dá forma a sapatos e roupas ecologicamente corretos.

    Juntam-se aos ganhos ambientais e econômicos os benefícios sociais da reciclagem. Isso acontece porque os materiais recicláveis são encaminhados para centros de triagem de cooperativas de catadores, que ganham mais oportunidades de trabalho e uma alternativa de renda familiar, sem precisar perambular pelas ruas vasculhando lixos.

    Nossa colaboração

    Desde 2007, o Projeto Reciclagem de Produtos Natura incentiva nossas Consultoras a cuidar do meio ambiente e contribuir para a inclusão social de quem vive da coleta do lixo reciclável. Ele já conta com o envolvimento de mais de 13,5 mil Consultoras em Recife (PE) e algumas regiões de São Paulo (capital e interior) e vem sendo ampliado cada vez mais.

    Nos locais onde o projeto já existe, nossas Consultoras recolhem voluntariamente as embalagens vazias dos produtos Natura de seus clientes, separam as suas próprias embalagens, revistas antigas e caixas de produtos, e as entregam para as transportadoras locais, que também atuam de forma voluntária.

    Essas transportadoras encaminham o material às cooperativas de catadores parceiras, que pesam, separam, descaracterizam e vendem os materiais para a indústria de reciclagem. Ou seja, o que antes era lixo se transforma em geração de renda para muitas famílias e desenvolvimento social para todos os envolvidos.

    Veja o resultado do projeto em pouco mais de 2 anos de existência (até dezembro de 2008):

    • 210 mil quilos de material arrecadado e doado para as cooperativas parceiras
    • 70% de papel e papelão
    • 13.608 Consultoras participantes
    • 110 entregadores das transportadoras parceiras envolvidos