sexta-feira, 5 de junho de 2009

Preservar a Amazônia

“A MP (medida provisória) 458 aprovada pelo Senado nesta quarta-feira, dia 03 de Junho de 2009, permite a legalização de 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União na Amazônia, áreas invadidas por posseiros na Amazônia Legal, para doação ou venda sem licitação, até o limite de 1.500 hectares.

Empresas que ocuparam terras públicas até 2004 também terão direito às propriedades. Os donos das terras poderão revendê-las três anos após a concessão dos títulos, no caso de imóveis médios e grandes. Os pequenos poderão ser vendidos após dez anos.”

Após ler está notícia no site UOL entrei em estado de choque e não conseguia entender como o nosso governo pode colocar a venda um dos bens mais preciosos do mundo. Fui pesquisar a respeito e descobri que a intenção não é das piores, uma vez que o governo partiu da idéia de doar para ajudar a proteger a terra. Existe uma corrente que diz que a partir do momento que o local tem dono, ninguém toca, para de ser uma “terra de ninguém”. O que, em minha opinião, é um absurdo, pois a Amazônia tem dono, ou pelo menos deveria, o Brasil. Com essa nova medida provisória pretendem diminuir o desmatamento que vem ocorrendo com maior freqüência nos últimos anos. Porém, mais uma vez demonstrando a falta de ética e de responsabilidade sócio-ambiental dos nossos governantes, que estamos acostumados a ver diariamente, colocaram a venda o nosso bem. Esqueceram de tomar conta, cuidar e mostrar quem é o dono. Preferiram desistir desta maravilha, vendendo ou doando, ao invés de lutar e se preocupar com a preservação da Amazônia.

Aprendemos em sala de aula sobre responsabilidade sócio-ambiental e que o Conceito do Desenvolvimento Sustentável “é o modelo de desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades”. Acredito que o governo poderia começar a praticá-lo e preservar a nossa natureza ao invés de fazer doações.

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